top of page
Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Terrorista bolsonarista queria matar Alexandre de Moraes, diz ex-mulher

Homem que detonou explosivos participou de acampamentos golpistas em Santa Catarina após a derrota de Jair Bolsonaro. Na casa usada por ele no Distrito Federal, a polícia encontrou inscrições relacionadas ao 8 de janeiro e mencionando plano de bomba.

Foto: Redes Sociais

Encontrada pela Polícia Federal no interior de Santa Catarina, a ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do ataque à bomba na Praça dos Três Poderes, disse a agentes da Polícia Federal que ele “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”.


As informações foram registradas informalmente pela PF e ela está sendo conduzida à delegacia para formalizar todas as declarações em depoimento formal.


Daiane, a ex-companheira do autor do atentado, disse ainda aos agentes da PF em Santa Catarina que o Francisco Wanderley chegou a fazer e compartilhar pesquisas no Google para planejar o atentado que executou ontem.


O criminoso fazia parte de grupos radicais — e a PF investiga os laços dele com outras pessoas.

Segundo o relato, assim que recebeu os registros das pesquisas feitas pelo ex-marido, Daiane perguntou: "Você vai mesmo fazer essa loucura?


Francisco Wanderlei Luiz, ex-candidato a vereador em 2020 pelo PL de Santa Catarina, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, era conhecido por publicar ameaças contra ministros do STF, políticos e outras figuras públicas nas redes sociais. Segundo um informe da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), obtido com exclusividade pelo blog.


Ainda segundo apuração do blog, a PF encontrou, no Distrito Federal, inscrições no espelho da casa ocupada por Francisco relacionadas aos eventos de 8 de janeiro.


No espelho casa que alugou em Brasília, Francisco escreveu:

"DEBORA RODRIGUES, Por favor não desperdice batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas. Estátua de merda se usa TNT."

Para a PF, a mensagem deixada no espelho era uma referência à Debora Rodrigues, presa em 2023 após ser identificada pela PF por ter vandalizado a Estátua da Justiça com a inscrição "Perdeu, Mané".


Comentários


bottom of page