Prédios públicos, repartições e pontos turísticos icônicos do Paraná ganharam um colorido especial neste mês de outubro. Tudo por uma boa causa: usar o rosa para despertar a atenção para a saúde da mulher, com enfoque na prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero.
Se transformaram em nome da conscientização, entre outros, os edifícios Palácio Iguaçu, sede administrativa do Governo do Estado; o Palácio Taguaré - Porto de Paranaguá; a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar); o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR); a Secretaria de Estado da Segurança Pública; o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE); a Assembleia Legislativa do Paraná; o Hospital Universitário de Ponta Grossa; além do Museu Oscar Niemeyer e do Jardim Botânico, em Curitiba, dois dos pontos mais procurados do Estado para o turismo.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estima que neste ano, no Paraná, devam ser registrados mais 3.470 novos casos de câncer de mama e 990 novos diagnósticos de câncer do colo do útero.
O de mama é um dos mais comuns em mulheres e é causado pela multiplicação anormal de células, que formam um tumor, podendo ainda invadir outros órgãos. O de colo do útero é o terceiro tipo mais frequente (exceto o câncer de pele não melanoma) e corresponde à quarta causa de mortes pela doença no Brasil. A redução no número de casos, contudo, pode chegar a até 30% com prevenção e bons hábitos.
CAMPANHA – Desde 2019, o governo estadual promove a campanha do Outubro Rosa, que dissemina a conscientização sobre a necessidade do controle do câncer de mama. O objetivo é motivar a prevenção, também, do câncer do colo de útero em todo o Estado, envolvendo os municípios, a fim de contribuir ainda mais com o movimento internacional que acontece ao longo do mês.
Para reforçar os cuidados, a Secretaria da Saúde elaborou uma Nota Técnica com orientações sobre a doença e ações a serem desenvolvidas pelos municípios. O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para a realização de exames periódicos das mulheres.
A Nota pede especial atenção para que sejam identificadas em seus territórios, mulheres negras, quilombolas, indígenas, migrantes, rurais, pescadoras, ribeirinhas, ilhéus, caiçaras, faxinalenses, privadas de liberdade, ciganas, acampadas e assentadas, em situação de rua, caminhoneiras, dentre outras, conforme a faixa etária alvo e periodicidade dos exames citados.
Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)
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