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Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Orkut é reativado e promete novidades em breve

Rede social, que deixou de existir em 2014, foi a mais popular entre brasileiros nos anos 2000 e pode voltar com novidades.


O Orkut, rede social mais popular do Brasil nos anos 2000, pode voltar a existir de alguma forma. O site orkut.com foi reativado e traz uma mensagem, assinada pelo programador turco Orkut Büyükkökten, criador da rede original. “Eu sou uma pessoa otimista. Acredito no poder da conexão para mudar o mundo”, diz o texto, publicado em inglês e português. “É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo você em breve!”.


Ao mesmo tempo em que o site do Orkut foi reativado com a mensagem, a rede social Hello, lançada por Büyükkökten em 2016, foi desativada. “Estamos pausando as operações do hello enquanto preparamos algo ainda melhor”, diz mensagem estampada na plataforma.


Lançado em 2004, o Orkut chegou a ter 30 milhões de usuários ativos somente no Brasil, o que representa uma parcela considerável da população do país com acesso à internet na época. Os brasileiros eram os principais usuários da plataforma, que se popularizou principalmente no país e na Índia.


O site funcionava como um misto de página pessoal – similar aos feeds do Facebook e do Instagram – e uma estrutura de fóruns, as comunidades, onde pessoas com interesses comuns se reuniam. O Google, que comprou a rede social em 2008, anunciou o fim oficial do Orkut em 2014 por questões estratégicas de mercado.


Em consulta ao banco de dados da Organização Mundial da Propriedade Industrial. Há 21 variações da marca registrada "Orkut" ativas, todas em nome do Google. O que se sabe é que o endereço do site orkut.com foi devolvido a Büyükkökten após o fechamento da rede social.


Dois anos depois do fim do Orkut, Büyükkökten inaugurou a Hello, uma tentativa de trazer de volta a antiga plataforma, mas que nunca deslanchou, tendo apenas 1 milhão de usuários globalmente.


Na mensagem em que diz que “está preparando algo novo”, Büyükkökten também fala de questões de privacidade e da polarização nas redes. “Nossas ferramentas online devem nos servir, não nos dividir. Elas devem proteger nossos dados, não vendê-los. Elas devem nos dar esperança, não medo e ansiedade. A melhor rede social é aquela que enriquece sua vida, mas não a manipula.”


Com informações Nexo


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