A pesquisa Brasmarket, divulgada na sexta-feira (23/9), indica que 53,2% dos entrevistados rejeitam, na modalidade estimulada (quando um cartão com as opções é mostrado ao eleitor), votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A rejeição ao petista é 19,4 pontos percentuais acima da registrada pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem 31,4%. Ciro é o terceiro mais rejeitado com 2,6%. Todos os demais candidatos registram menos de 1% de negativa por parte do eleitor.
Rejeição (estimulada)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 53,2%
Jair Bolsonaro (PL): 33,8%
Ciro Gomes (PDT): 2,6%
Simone Tebet (MDB): 0,7%
Soraya Thronicke (União): 0,4%
Vera Batista (PSTU): 0,1%
Felipe d'Ávila (Novo): menos de 0,1%
Padre Kelmon (PTB): menos de 0,1%
Constituinte Eymael (DC): menos de 0,1%
Leonardo Péricles (UP): 0%
Sofia Manzano (PCB): 0%
Não rejeita nenhum: 4,9%
Não sabe/sem resposta: 4,2%
Ao contrário dos levantamentos de outros institutos de pesquisa divulgados nesta semana, como Ipec e Datafolha, pesquisa da Brasmarket mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na frente da disputa presidencial. De acordo com a pesquisa estimulada (quando os nomes são apresentados ao entrevistado), o presidente tem 44,9% das intenções de voto. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece em seguida, com 31%.
Ciro Gomes, do PDT, aparece na terceira posição, com 6,5% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) está em quarto, com 4,5%. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto. Votos brancos e nulos chegam a 6,2% e indecisos, 5,7%.
O levantamento foi realizado entre 18 e 20 de setembro, com 2.400 entrevistas em 504 cidades das cinco regiões do país. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-00580/2022. Foi realizada pela Brasmarket Análise e Investigação de Mercado, autofinanciada pela empresa, ao custo de R$ 32 mil. Das 2,4 mil entrevistas realizadas, 52,9% são mulheres e 47,1%, homens. A distribuição por faixa etária está distribuída assim: de 16 a 24 anos (14%); de 25 a 44 anos (20,2%); de 35 a 44 anos (21,4%); de 45 a 49 anos (24,1%); de 60 ou mais anos (20,3%). Já em relação ao grau de instrução, 10,9% dos entrevistados são analfabetos, 30,1% têm o ensino fundamental completo, 43,2% completaram o ensino médio e 15,8% têm o ensino superior (completo/incompleto). Por renda familiar, a distribuição ocorreu da seguinte forma: 60,2% ganham até um salário mínimo; 20,5% de um a dois mínimos; 13,2% de dois a cinco mínimos; mais de cinco mínimos representam 5,9% e 0,3% não informaram.
Por Correio Braziliense
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