O caso da Isis Victoria, jovem de 17 anos gravida, completa 46 de desaparecimento nesta segunda-feira (22). A mãe da adolescente conversou com a equipe do Tribuna da Massa de Ponta Grossa.
Flávia Mizerski, mãe de Isis Victoria, relatou que seu coração continua aflito, aguardando por qualquer resposta a respeito do paradeiro da sua filha.
“Estamos aguardando, primeiramente pela justiça de Deus, e em segundo plano, por uma resposta das autoridades. É muito angustiante saber que você está esperando por algo, e que tem alguém que sabe da resposta mas se nega a acabar com o sofrimento de toda uma família”, disse a mãe de Isis.
De acordo com Flávia, no dia 18 de março, Isis se batizou na igreja. A mãe ressalta que foi um dia muito feliz e especial, e que sua filha buscava sempre pela proximidade com Deus.
“A Isis sempre foi uma filha amorosa, uma irmã carinhosa, uma neta excelente, que procurava estar sempre cuidando da avó. Ela era a alegria da casa”, contou Flávia.
O dia do desaparecimento
A mãe da jovem relembrou que no dia que sua filha desapareceu, ela levantou para ir a escola, e como de costume, a menina foi até a cabeceira da cama, pedir a bênção da mãe antes de sair, e deu um beijo no rosto dela.
Enquanto estava na escola, Isis chegou a mandar diversas mensagem para Flávia, falando que a amava, e que ela era uma mãe maravilhosa. Ao chegar da escola, mãe e filhas almoçaram juntas, e mais uma vez Isis reforçou que amava sua mãe, dando mais um beijo no rosto dela.
Isis pediu desculpa a sua mãe, pelas ‘bobagens’ que ela fez. Flávia sentiu que sua filha teria algo que estava tentando contar.
Flávia relatou que não consegue sentir ódio de Marcos. A mulher comentou que acredita que é o Espírito Santo agindo em sua vida.
“Eu não sinto nada pelo marcos, talvez eu até gostaria de sentir para explodir alguma coisa para fora, mas não, eu me sinto em paz. Eu acredito que a partir do momento que a minha filha desceu as águas, ela já era do senhor”, disse a mãe de Isis.
A mãe de Isis disse que ainda da tempo para que o suspeito do desaparecimento entenda que é o fim, que ele não tem mais para onde correr, e que ele só tem a Deus. Que Deus é o único que pode salva-lo.
“Ainda da tempo dele se arrepender de tudo que ele fez, principalmente com a minha filha, e que ele abra a boca. Esse é o mínimo que ele pode fazer como ser humano e como pai, que ele diz ser, já que ele também tem uma filha”, complementou Flávia.
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