Informação é do advogado de Marcos Vagner de Souza, cuja prisão venceria nesta quarta-feira (17). Isis Victoria Mizerski tem 17 anos e sumiu no dia 6 de junho, após sair para encontrar com ele, que é apontado como pai do bebê que a ela espera e nega envolvimento em qualquer crime.
Nesta terça-feira (16), o desaparecimento de Ísis completa 40 dias. Com a decisão judicial, Souza permanece detido em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, mas ainda não há informações sobre a localização da adolescente. Ísis saiu de casa no dia 6 de junho, em Tibagi, alegando que iria se encontrar com um homem. Depois disso, não foi mais vista.
Antes de ser preso, o suspeito confirmou que a jovem contou à ele que estaria grávida e que teria pedido R$ 2 mil. Ainda, disse que encontrou Ísis no dia do desaparecimento, e que a deixou em uma região considerada perigosa para se encontrar com uma amiga. Ainda não há uma confirmação oficial de que Ísis Miserski estava grávida e nem que é o pai da criança.
Remédios abortivos e suposta gravidez
Uma testemunha da família da adolescente desaparecida, revelou para a RICtv que em conversa com Ísis, ela contou que o vigilante chegou a indicar remédios abortivos, mas que o desejo da jovem era ter a criança.
“Ela me contou que queria ter o bebê. Eu até brinquei com ela que a gente podia fazer um chá revelação, a gente estava até combinando de escolher os nomes. A gente ia fazer uma lista, mas não deu tempo”.
Caso Ísis: vigilante diz que adolescente pediu R$ 2 mil
Em entrevista cedida pela Rádio Itay ao Grupo RIC, o vigilante contou que conheceu Ísis em baladas e que procurou a jovem desaparecida depois que tinha se separado da mulher. “Eu a conheci em festas e baladas. Em abril deste ano eu me separei da minha esposa e a procurei. Começamos a conversar e conversamos. Acabamos ficando uma vez e depois não conversamos mais. Então ela me contou que estava grávida e que não sabia quem era o pai e precisava conversar comigo”.
Além disso, ele confessou que se encontrou com Ísis Victória no dia 1º de junho e que ela afirmou que não queria ter o filho.
“Ela me mandou mensagem no dia que desapareceu. Marcamos outro encontro. Saí do trabalho e fiquei esperando um tempão e ela não aparecia. Ela então entrou no carro e falamos sobre a gravidez. Posteriormente, ela me pressionou e pediu R$ 2 mil. Em seguida, ela me pediu para deixá-la em uma praça, pois uma amiga esperava por ela”, contou.
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