top of page
Foto do escritorPor Folha de Telêmaco

Hospital do Trabalhador passa por obras para aprimorar serviços e ganha novos espaços

O Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba, passa por uma série de obras para garantir mais segurança, conforto e melhor atendimento aos pacientes, familiares e colaboradores.


O projeto envolve a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o pronto-socorro, melhorias no Centro Cirúrgico, ampliação e reativação do heliponto, instalação de um banco de leite e espaço para a área de reprodução humana.


O HT é a maior unidade hospitalar da Secretaria estadual da Saúde e um centro de excelência reconhecido nacionalmente. É, também, um dos que mais atendem pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná – renovação da estrutura reforça a política de saúde humanizada proposta pelo Governo do Estado. O investimento é de R$ 13 milhões e a previsão de término é no primeiro semestre de 2023.


Desde que passou a ser denominado Hospital do Trabalhador, há 25 anos, mais de 1,3 milhão de pacientes receberam atendimento no serviço de emergência. Só em 2021, cerca de 250 mil pessoas utilizaram o serviço. Neste ano, de janeiro até agosto, 57.022 pacientes foram atendidos.


O pronto-socorro e a maternidade, juntos, atenderam, de janeiro a agosto deste ano, 232 pessoas por dia. Com uma equipe de colaboradores formada por 69 profissionais de enfermagem, 78 médicos e 40 especialistas, a unidade também realiza, além da assistência hospitalar, consultas e exames ambulatoriais, além de partos de gestantes de alto risco.


“Temos no Hospital do Trabalhador o maior pronto-socorro público do Paraná e um dos mais importantes do Brasil. A reforma permitirá ampliar ainda mais o atendimento. O HT é reconhecido como um dos melhores em trauma do país e queremos aprimorar ainda mais este serviço, com uma unidade mais moderna e funcional”, diz o secretário de Estado da Saúde, César Neves.


OBRAS – As obras tiveram início em maio deste ano e estão todas em andamento. Sete locais dentro do hospital passam por alterações, entre eles, um novo espaço no pronto-socorro, destinado ao fluxo rápido para pequenos traumas, com previsão de atendimento em até uma hora. Pacientes com menor gravidade serão encaminhados para este novo ambiente com uma assistência mais ágil. Haverá uma enfermaria neste setor.

“Comemoramos o trabalho realizado durante mais de duas décadas com um olhar para o futuro”, enfatiza o diretor do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza Júnior.

Serão criados 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva para pacientes idosos com fraturas agudas e que precisam de internamento em UTI no pré e pós-operatório, por conta das comorbidades. A ampliação tem como principal objetivo desafogar as vagas dos leitos existentes, destinadas aos atendimentos gerais.

O heliponto também terá sua capacidade ampliada e, depois de concluída a obra, poderá receber aeronaves maiores, com até três toneladas. Atualmente, somente são permitidas aeronaves de até duas toneladas. Serão instalados elevador e rampa secundária de acesso.

Um banco de leite será ativado no subsolo do Anexo da Mulher para suprir a necessidade dos bebês internados na UTI Neonatal. Haverá também a implantação de uma ala exclusiva para a área de reprodução humana nesse pavimento.


O Centro Cirúrgico passa por readequação e receberá equipamento de hemodinâmica, para procedimentos cardiovasculares, e ampliação de uma sala com filtros para purificação do ar durante as cirurgias, reduzindo o risco de infecção. Com a reforma, a central de materiais e esterilização está sendo alterada para acompanhar o aumento dos atendimentos.


RECURSOS – Do total de investimentos, R$ 1,26 milhão são do Governo do Estado para as obras na UTI e enfermaria do setor de traumas. Os demais recursos, que se destinam às obras na UTI e pronto-socorro, banco de leite e melhorias na área de hemodinâmica e na central de materiais, advêm de parcerias.


A Volkswagen participa com R$ 3,17 milhões, dentro do programa de contrapartida pelo incentivo fiscal do Governo do Estado aos investimentos da montadora no Paraná. O recurso é aplicado na reativação do heliponto, no banco de leite e na unidade de reprodução humana.


MODELO – A unidade foi inaugurada em 1947 e, em 1980, passou a chamar Hospital Geral do Portão. Em 1997, quando foi denominado Hospital do Trabalhador, ganhou um novo modelo de gestão, envolvendo o Governo do Estado, Prefeitura de Curitiba, Universidade Federal do Paraná e sua fundação (Funpar).


Hoje, esse modelo de gestão é a base para a administração do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), formado pelo próprio HT, pelo Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal – CAIF, Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz, todos em Curitiba, e o Hospital Regional da Lapa São Sebastião.


Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)


コメント


bottom of page