O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e a premiê do Reino Unido, Liz Truss, estão entre os que criticaram o presidente russo.
Autoridades de diversos países condenaram a nova ameaça nuclear de Vladimir Putin (foto), feita em pronunciamento mais cedo. O presidente russo também comunicou que vai convocar 300 mil reservistas para a guerra na Ucrânia.
No Twitter, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou que o anúncio de Putin é um “ato de desespero”. “A Rússia não pode vencer essa guerra criminosa. Desde o início, Putin subestimou completamente a situação – a vontade de resistir na Ucrânia e a união de seus amigos”, escreveu. A premiê do Reino Unido, Liz Truss, disse, em publicação no Twitter, que mantém apoio “ao povo ucraniano enquanto luta para restaurar sua soberania e integridade territorial”. Também nas redes sociais, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, criticou Putin após as declarações.
“A Austrália condena as ameaças do presidente Putin de usar ‘todos os meios’ à sua disposição. As alegações de defender a integridade territorial da Rússia são falsas. A Rússia deveria se retirar imediatamente da Ucrânia e cessar sua agressão ilegal e imoral contra a Ucrânia”, afirmou.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que Putin usa uma retórica nuclear “perigosa e imprudente”. Segundo ele, o pronunciamento do líder russo indica que a guerra não está indo de acordo com os planos do Kremlin. Também disse que a fala intensificou a tensão, mas não representa uma surpresa.
Como mostramos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou não acreditar na ameaça nuclear do presidente russo.
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